De virada, os brancos bateram o ótimo time do Hamburgo por 2 a 1. Simon Davies, com um golaço, e o húngaro Zoltan Gera garantiram a festa em Craven Cottage.
O duelo começou e com apenas 3 minutos os Cottagers criaram a primeira real chance de gol. Zamora recebeu de Gera e ficou frente a frente com Rost, obrigando o goleiro alemão a fazer duas boas intervenções.
Após o susto, o Hamburgo equilibrou a partida veio a abrir o placar, aos 22 minutos. O croata Mladen Petric, em perfeita cobrança de falta, colocou a bola no ângulo de Mark Schwarzer para a vibração alemã.
O Fulham acusou o golpe e pouco produziu até o término da primeira etapa.
A situação era muito difícil, mesmo se jogando em casa. Para o Fulham, só restava a vitória, pois qualquer empate favorecia a equipe alemã.
O segundo tempo se iniciou como qualquer um poderia imaginar: Fulham mais ofensivo e Hamburgo posicionado para contra atacar. E assim como no duelo na Alemanha, Roy Hodgson foi obrigado a sacar de início o valente Bobby Zamora - que mesmo lesionado pediu para começar a partida - e colocar Clint Dempsey.
O primeiro grande susto proporcionado pelos brancos na etapa final veio somente aos 61 minutos, com um chute cruzado de Damien Duff que percorreu toda a pequena área.
O Fulham precisaria mostrar algo diferente se quisesse chegar ao seu objetivo. E este "algo" veio no minuto 69. Danny Murphy, na circunferência do meio de campo, lançou precisamente Simon Davies na grande área. O galês dominou de calcanhar, driblou seu marcador e bateu de esquerda, na saída de Rost. Um golaço!
O empate tranquilizou um pouco o lado inglês, mas não era o suficiente para a classificação. Então Hodgson preferiu substituir Pantsil para entrada de Erik Nevland, deixando a equipe mais ofensiva. E o norueguês entrou para mudar o jogo, pois mesmo sem proporcionar uma grande jogada de perigo, teve pé quente.
Um minuto após sua entrada, Simon Davies cobrou escanteio, a bola rebateu no defensor rival e sobrou para Gera virar o placar. Festa em Craven Cottage, aos 76 minutos.
Com o resultado a favor, veio a lição de como é bom ter atletas polivalentes na equipe. O Fulham, antes marcar, jogava com 3 atacantes: Gera, Dempsey e Nevland. Pois bem, Gera e Dempsey - que não são atacante de origem - voltaram às suas posições normais no meio de campo, sendo determinantes para a postura defensiva que o Fulham assumiria na partida.
O Hamburgo, que agora precisava marcar para se classificar, parou neste novo esquema de atuação Cottager e praticamente não criou grandes chances. Uma das únicas - por sinal, a melhor delas - veio aos 91 minutos, já nos acréscimos, com um chute torto de van Nistelrooy. Ufa!
Agora era o Fulham que apostava nos contra golpes. E por muito pouco Dempsey não fez o terceiro. Rost, que jogava como um líbero, foi obrigado a brecar o americano com um carrinho. O juiz entendeu que a falta era para amerelo, apenas.
Mas ótimo, os Cottagers já estavam satisfeitos. Aos 93 minutos, o árbitro Cuneyt Cakir pôs fim ao espetáculo - e ao sofrimento. É Fulham na final! COME ON!
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FULHAM: Schwarzer; Pantsil (Nevland 74), Hughes, Hangeland e Konchesky; Duff, Murphy, Etuhu e Davies; Gera e Zamora (Dempsey 56).
Um comentário:
tipo, não sei nem o que comentar. esses caras tão de parabéns mesmo, por tudo.
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