terça-feira, 20 de outubro de 2009

O jogo por quem presenciou ao vivo

Resumo do duelo entre Fulham e Hull City por Maurício Teixeira, colunista do ig que esteve presente no Craven Cottage acompanhando a partida válida pela 9ª rodada da Premier League.

"O jogo começa e a rivalidade já fica clara. Não com o Hull, mas com o Chelsea. Sabe quando Coxa e Atlético ou São Paulo e Corinthians se xingam mesmo quando não se enfrentam? Exatamente a mesma coisa. O principal grito da arquibancada diz que eu sou Fulham e f… Chelsea’.

O Fulham tem Damien Duff, lembram? Ex-Chelsea, um irlandês driblador, habilidoso. Foi dele a jogada do primeiro gol, de Bobby Zamora.

Emoção, mais no segundo tempo. Primeiro pelo segundo gol, do franco-senegalês Kamara. Depois pela grande história do jogo: a entrada de Jimmy Bullard na segunda metade da etapa final.

Bullard não só ouviu a maior vaia da história deste estádio cada vez que pegava na bola, como teve um recorde de 10 canções diferentes contra ele. A criatividade não tinha limites. Cantaram desde ‘Jimmy, como vai esse joelho? até ‘não existe maior bastardo ganancioso’. O canto mais legal era o trocadilho com a frase do técnico que dizia que ele era o dinheiro mais bem gasto que já teve. Os torcedores diziam que Bullard era o maior desperdício de dinheiro da história do futebol. Tudo rimando e com música, de preferência Yellow Submarine, Guantanamera, Volare e Seven Nation Army.

Bullard tomou a maior vaia da sua vida, uma ombrada de Kamara que o fez voar longe, perdeu de 2 x 0, ouviu mais de 10 canções contra ele, bateu uma falta que o Guardian narrou como ‘motivo para dar risada no bar depois’ e ainda assistiu ao seu ex-Fulham, sem alguns titulares, encerrar o jogo com um olé que durou quase 3 minutos."

Créditos: Maurício Teixeira

Um comentário:

matheus disse...

Bullard é um cara legal, daqueles que devem viver rindo e tal - só ver vídeos no youtube. Mas na primeira oportunidade de se mandar, não titubeou. Que seja rebaixado como lanterna no Hull.